As psicoses constituem um grupo de sintomas em que o julgamento crítico da  realidade encontra-se prejudicado. Geralmente estão associadas à desregulação,  desmodulação ou disfunção de áreas cerebrais dopaminérgicas. Seus sintomas principais  são alucinações e delírios. No primeiro caso a pessoa vivencia por meio dos sentidos  (visão, audição, tato, olfato) percepções sem um estímulo evidente, já no segundo caso  o indivíduo tem crenças que julga como verdadeiras, que são incompreensíveis e não  contestáveis por outras pessoas. Estas pessoas costumam apresentar também discurso  desconexo e sem sentido, alterações da consciência do eu, assim como comportamentos  desorganizados. 

 Manifestações psicóticas podem ocorrer em diversas condições clínicas e  psiquiátricas, dentre elas Transtornos Psicóticos em si, Distúrbios Afetivos e de  Humor, Processos Demenciais, Alterações do Sono, uso ou abstinência de álcool e  outras substâncias psicoativas, Síndromes Genéticas, Desordens Clínicas como  Delirium, doenças autoimunes, infecciosas, alterações metabólicas, carências  nutricionais, psicoses relacionadas à gestação ou puerpério, entre outras.  

 Na abordagem de um primeiro episódio de psicose é necessária uma avaliação  e investigação minuciosa, onde a entrevista normalmente é realizada com o paciente e  seus familiares. É realizada uma avaliação do estado físico e exame do estado mental.  Exames complementares podem ser solicitados para auxiliar na elucidação diagnóstica. 

O tratamento é feito de acordo com a desordem em questão e pode consistir em uso de antipsicóticos, psicoterapia, e apoio social. 

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